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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

CLENBUTEROL

Há algum tempo atrás reuni várias informações sobre o famoso Clenbuterol, inclusive fiz a utilização do mesmo e os resultados foram conforme o esperado. Antes de tudo, vou postar a descrição do produto e algumas informações que acredito serem indispensáveis para quem quer utilizar o mesmo, e vale a pena lembrar, não estou indicando o uso do Pulmonil, apenas esclarecendo dúvidas e expondo experiências próprias!
Seguem abaixo as informações:
O Clenbuterol é um ß-2 (Beta) agonista que é usado clinicamente como bronquiodilatador no tratamento de asma, devido sua meia vida longa de aproximadamente 35 horas (1) não é aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration). È um estimulante do sistema nervoso central com características similares da adrenalina, tem efeitos colaterais similares de outros estimulantes do SNC como a efedrina.

Como usar o Clenbuterol?

A dosagem usual é entre cerca de 40-120 mcg/dia, normalmente é usado de forma crescente, durante quinze (15) dias e depois um descanso de mais 15 dias. Isso é feito para que se possa ter controle dos efeitos colaterais, na prática ficaria mais ou menos assim:

1º dia 20mcg/dia
2º dia 40mcg/dia
3º dia 40mcg/dia
4º dia 40mcg/dia
5º dia 60mcg/dia
6º dia 60mcg/dia
7º dia 60mcg/dia
8º dia 80mcg/dia
9º dia 80mcg/dia
10º dia 80mcg/dia
11º dia 100mcg/dia
12º dia 100mcg/dia
13º dia 100mcg/dia
14º dia 120mcg/dia
15º dia 120mcg/dia
16º dia 120mcg/dia

Esse é apenas um exemplo, não é necessário chegar-nos 120mcg/dia e nem é o máximo que se pode usar, tudo vai de acordo com a aceitação dos efeitos colaterais. Para mulheres a dosagem entre 40-80mcg/dia é mais comum ser usada, os efeitos colaterais são os mesmos.

Essa é a maneira mais efetiva?

Sim uma delas, alguns questiona sobre usar 2on 2 off (com dois dias de descanso), porém como já citado a mv do clenbuterol é de 35hrs aprox., fazendo que nesses 2 dias de descanso não fossem suficientes para uma nova regulação dos receptores.
Esses 15 dias também não são precisos, pois a inativação dos receptores adrenérgicos ß-2 pode ocorrer antes ou depois desse período, vai depender de cada um, não tem como se precisar.
Quais são os Colaterais mais comuns?
Os mais comuns são tremores nas mãos, enxaquecas (dores de cabeça) e insônia e taquicardia, também é bem comum câimbras que está relacionada a uma baixa na concentração de potássio.
Para minimizar esse efeito deve se intensificar a ingestão de potássio através de alimento ou mesmo na suplementação caso for necessário.
Se caso usar algum diurético a hipocalemia (falta de potássio) pode ser intensificada tornando os cuidados ainda maiores.
No caso de usar ECA ou suplementos a base de algum outro estimulante do SNC (efedrina, cafeína, etc..) os outros sintomas podem se potencializar, necessitando de cautela em seu uso.

Clenbuterol é um anabólico?
Nada comprovado em humanos, essas afirmações provém de estudos realizados em animais onde houve elevação dos níveis de IGF-1, porém além dos estudos serem feitos com animais onde a dosagens era inúmera vezes superior à usada na sugestão de uso acima.

Preciso usar alguma proteção?
Pode aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio (banana, tomate, Batata, Beterraba, etc..). Ou mesmo suplementar com potássio para evitar as câimbras e outros colaterais relacionados à baixa concentração de potássio.

Ouvi falar sobre usar cetotifeno junto, O que é isso?

Cetotifeno é um anti-histamínico usado no tratamento de reações alérgicas de asma e bronquite em nosso caso ele restaura a resposta beta-adrenérgica, possibilitando que possa estender o uso do clenbuterol por mais algum tempo, suas dosagens variam entre 2-4mg/dia.

Clenbuterol+ECA? 

O uso de clenbuterol + ECA de forma alternada em nada contribui para a diminuição do efeito betamimetico de ambos os produtos. O uso de 2 betamimeticos só se justifica em casos de emergência onde o paciente entra em PS sem informar que usa agonista b2 de forma crônica...

A taquifilaxia (a capacidade dos receptores de mudar a configuração alostérica tridimensional. Ou seja, eles se "escondem"... Quando a concentração de algo está muito alta, e o corpo quer se defender, ele lança mão de alguns mecanismos. Um deles é esconder o receptor, diminuindo a resposta e a afinidade pela substancia em questão) é inevitável, logo, o uso mais apropriado seria 15 dias on 7 dias Off (sugerido), sem o aumento estúpido de dose (acima de 4 ml, resposta abaixo).

Sei que isso parece chocante, mas o que se pretende provar é que o uso 15 ON e 7 Off vai promover uma perda maior do que 15 on 15 off clen + ECA.

A efedrina, diferentemente do clenbuterol, não é um beta-2 específico, logo ela não possui alta afinidade com os receptores.
O que acontece é que sempre que uma droga que possui grande afinidade com sua célula receptora é utilizada em demasia (ou por longos períodos), seus citos receptores tendem a tornar-se "resistentes" e o problema é exatamente esse: Se a efedrina fosse beta 2 também, ela ficaria sozinha sem efeito, mas como ela pega beta e alfa, significa que ela vai ser direcionada todinha para efeito alfamimetico. Isso significa VASOCONTRICCAO, ou seja diminuição do aporte de oxigênio pro músculo, levando a hipertensão e aumento da produção de acido lático... (supondo que ambos fossem usados juntos). Como o uso quase não ocorre, o que poderíamos notar é uma diminuição da eficiência do produto. NINGUÉM usa (ou quer usar) o efeito a2 da efedrina, pois ela tem MAIOR afinidade por B que alfa, mas mesmo assim gera resposta ALFA, por isso eu sempre falei que ECA é mais perigoso que CLEN, pois CLEN pega apenas a questão pulmonar-arvore brônquica.

Outra coisa, afirmar que a taquifilaxia não vai acontecer é bobagem. Pois se vc pensar somente um pouquinho e perguntar pra sua mãe o que ela usava pra sua bronquite ou asma ou tempo seco na sua infância ela vai falar (ATROVENTE E BEROTEC) Fenoterol E Ipatropio (Beta 2 E anticolinérgico). Essa mistura é feito porque o beta 2 sozinho sofre tolerância (taquifilaxia dos receptores) muito rapidamente e o anticolinérgico não.

Além disso, é sabido que não é necessária alta afinidade para que a mudança de conformação tridimensional (através da mudança das pontes dissulfeto da proteína que faz o receptor) do receptor ocorra. Basta uma substancia de baixa afinidade em alta concentração e aí está à explicação do porque não se pode subir a dose rápido demais.

Na verdade sugeri 15 on 7 off, pro pessoal que precisa perder peso mais rápido e pra evitar o therma pro no período OFF do clen. Quem tava fazendo só clen 15 on 15 off e gostou dos resultados, pode continuar, pois quanto maior o período off, melhor vai ser a resposta no próximo período ON (salvo exageros).

O problema é o seguinte... Se vc começar a usar o clen hoje, e começar com 4 ml, vc encharca os receptores de betamimeticos e o corpo em desespero grita: "Ohh, meu, para de apelar... Vou me esconder e só saio quando essa bagunça acabar", e o receptor de esconde diminuindo significativamente a resposta ao fármaco. Por isso deve -se iniciar com 1 ml, e vagarosamente subir para 4 ml..Essa dose pode fazer milagres se bem utilizada.Uso adequado do clen irá trazer só benefícios desde que não passe de 4 ml.

O pulmonil é um produto a base de clenbuterol. A questão dos efeitos adversos é real, como disse é muito comum em fármacos antiasmáticos. Quem aqui nunca fez nebulização quando criança. Era um beta2 que vc estava usando.O porque dos efeito adversos é complicado explicar, mas envolve basicamente mecanismo de bronco dilatação, redução do muco brônquico e relaxamento do diafragma, com isso o aporte de O2 aumenta, gerando leve alcalose, que vai levar os rins a gerar menos íon bicarbonato. Além disso, ocorre o efeito de aceleração cardíaca e aumento do debito cardíaco (por causa do efeito inotrópico e cronotrópico positivo). No entanto, é ai que mora o mito, muito sacham que a tremedeira do clen é pior que a efedrina, mas como expliquei anteriormente, a efedrina não é seletiva, isso significa que ao invés de fazer tremer que nem bambu verde, ela aumenta a pressão arterial, e a hipertensão é silenciosa, vc não sente até que exploda uma veia na sua cabeça. Então, se for fazer a escolha, use um fármaco com anos e anos de experiência, bem conhecido e tolerado, ao invés de usar algo que já foi banido em muitos países e que causou alguns graves acidentes, isso porque todos nós sabemos que dificilmente alguém se mantém usando doses abaixo de 32 de Efedrina.

Existem relatos que adultos com uso interruptos de doses entre 160 a 200 mcg tiveram hipertrofia cardíaca. O mesmo acontece com usuários de efedrina nas doses de 70 - 80 mg/dia. Esse (efeito é esperado quando se usa beta agonistas em salbutamol, fenoterol, salmeterol, efedrina, etc.). Essencialmente esse efeito aparece em pacientes crônicos que apresentam tolerância ao medicamento e tendem (por si só) a usar o antiasmático de qualquer jeito e em casos de hepatite alcoólica recidivante tratada com efedrina.

Vale ressaltar que pra quem tá começando o interessante é fazer 15 on e 15 off, pra se acostumar à droga. Acho que o ideal seria fazer 2 ciclos 15 on 15 off, uns 2 meses parados e ai começar o 15 on 7 off... Mas só vale apenas fazer o 15 on e 7 off, se o 15 on 15 off não renderam legal pra você. Marque seus objetivos, cuida de alimentação, não ultrapasse a dose de 4 ml, se alimente com boas fontes de potássio (ou use suplementos de potássio como o SLOW-K) e só faca o tempo necessário. Nada de transformar (em subterfúgios da festa no final do mês)

Desculpe por não poder ser objetivo em aspectos tão importantes de terapêutica medicamentosa. Mas a dose de 80 mcg é máxima e ótima. Aumenta-se apenas para refratários ou recidivas agudas (especialmente DPOC idoso).

Faltou mencionar a respeito da dose 2 on 2 off: ela funciona sim, mas os efeitos são reduzidos e indicados para perdas lentas e em longo prazo, visto que, esse esquema posológico inibe a taquifilaxia em alto grau. No entanto, o tempo e observações mostram que na fase pré contest, não se pode esperar 3 a 4 meses pra secar. O efeito tem que ser rápido, por isso a dose passou a ser de 15 on 15 off. Não obstante, a dose usada na recuperação de atletas com lesão muscular também obedece ao ciclo 15 on 15 off, e isso foi observado nos últimos anos em ensaios com atletas de ponta lesionados em recuperação para evitar o catabolismo e a perda de massa magra, processo onde o ciclo 2 on 2 off mostrou-se inefetivo. Claro que o 2on2off é muito seguro, mas o tempo mostrou que o protocolo mais longo remete a um ótimo perfil segurança/risco, tendo tornado as tentativas de 2 on 2 off completamente obsoletas.

SEMPRE observando o limite de 4 ml.Se passar disso, os receptores entram em taquifilaxia tão rápido que acaba que o resultado em médio prazo (2 semanas) pode ser menor que o com doses inferiores.

Perfil Boldenona

Boldenona

Características:
(Boldenona Base + Éster Undecilinato)
[17-beta-4-hidroxiandrosta-1,4-dien-3-um]
Peso Molecular(base): 281.4132
Peso Molecular(éster): 186.2936
Fórmula Química(base): C19 H26 O2
Fabricante: Vários
Dose Efetiva(Homens): 200-600mg/sem
Dose Efetiva(Mulher): 50-100mg/sem
Tempo de Ação: 15 dias
Tempo de Detecção: Mais de 5 meses
Relação Anabolismo/Androgenicidade: 100:50
Apresentação:Equifort

Este produto foi criado com o objetivo de ser uma metandrostenolona injetável de longo período de ação. O que se sabe hoje é que esse produto nada tem a ver do o Dbol, a não ser na fórmula química. Um simples forma de pensar seria que a boldenona, quimicamente, é uma metandrostenolona sem o grupo 17aa. Porém quem conhece sabe que em termos de resultado os dois são muito diferentes.

Para fazer a boldenona, foi inserida uma dupla ligação entre os carbonos dos átomos 1 e 2 do núcleo esteróide da testosterona. O que isso significa? Primeiro que a boldenona foi criada a partir de uma simples modificação da molécula de testosterona, o que nos faz pensar que existem muitas semelhanças entre elas. Boldenona é tão anabólica quanto a testosterona, mas possui somente metade da androgenicidade. Porém isso engana, pois não exitem relatos de pessoas dizendo ter ganho a mesma quantidade de peso com boldenona em relação a testosterona. Não é muito comum comparar essas duas substâncias, o mais comum é a comparação entre nandrolona e boldenona (fato esse atribuido a Dan Duchaine que disse que a boldenona era similar a nandrolona porém mais potente). Porém ela não age como a nandrolona, que é uma progestina e um esteróide derivado do 19-nor. Duchaine depois disse ter se decepcionado com os ganhos da boldenona em relação a nandrolona, porém disse que ela era uma melhor droga para força e vascularização.

Boldenona sofre uma aromatização muito lenta, algo como metade da velocidade em relação a testosterona(1). Isso nos estudos, ja que a maioria dos atletas não relatam efeitos relacionados ao estrógeno, mesmo em altas doses. Virilização também não ocorre com a utilização desse composto. Isso a torna um dos poucos compostos injetáveis de uso seguro para as mulheres. Boldenona também apresenta uma resistência em relação a ação da enzima 5alfa-redutase(2)(3), que transforma uma pequena quantidade de boldenona em dihidroboldenona que é um andrógeno muito potente(4). Esse fato, associada a baixa taxa de aromatização torna desnecessário o uso de qualquer substância "protetora" em conjunto com a boldenona.

Atletas que usam boldenona relatam um ganho lento e constante de qualidade muscular, que pode estar relacionado com o longo ester ligado a boldenona. Isso torna necessário o uso por no mínimo doze semanas. Existem hojem éster menores ligado a boldenona.
A dose ideal parece ser a de 600mg/sem, e muitos relatam nenhum ganho adicional com doses maiores que essa. Porém o salto entre 400mg/sem e 600mg/sem parece produzir ganhos adicionais notáveis.
Um dos efeitos mais pronunciados da boldenona é sua habilidade de aumentar a taxa de células vermelhas no sangue (fato esse muito comum aos anabolizantes, porém um pouco mais forte com esse composto) e estimular o apetite, e é por causa desse efeitos que muitos incluem boldenona em ciclos para ganho de massa. Porém, devido a sua habilidade de promover ganhos de qualidade, ele também é uma ótima pedida para ciclos de cutting. Doses mais baixas constumam ser combinadas com esteróides injetáveis de meia vida curta como propionato de testosterona.

Como todos esteróides, boldenona irá inibir o seu HPT o que torna aconselhável o uso de alguma testosterona junto (para evitar qualquer disfunção sexual). Uma TPC bem feita também é indispensável.

Outras Apresentações:
-Bold FM 50mg/ml 50ml
-GoldBold 200mg/ml 10ml
-BoldaBol 200 BD

Referências:
1. Endocrinology 71 (1962) 920-25
2. Metabolism of boldenone in man: gas chromatographic/mass spectrometric identification of urinary excreted metabolites and determination of excretion rates. Biol Mass Spectrom. 1992 Jan;21(1):3-16.
3. Gas chromatographic/mass spectrometric analysis of boldenone urinary metabolites in man. Yao Xue Xue Bao. 1991;26(5):362-6. Chinese. Erratum in: Yao Hsueh Hsueh Pao 1991;26(9):687.

TERAPIA PÓS CICLO (PROTOCOLOS)

A ideia desse artigo é apenas apresentar alguns protocolos TPC mais avançados e eficientes para diferentes ciclos. Os protocolos variam porque o grau de inibição do eixo HPT pode variar muito, dependendo das doses e drogas que você usou, e também da meia-vida das drogas (drogas de meia-vida longa levam mais tempo para sair do corpo e portanto prolongam a inibição do eixo).



1) Quando começar a TPC e tempo de TPC?.



Se você faz um ciclo só com drogas orais, a tpc pode ser começada no dia seguinte, uma vez que essas drogas possuem meia-vidas de apenas algumas horas. A TPC deve durar média de 4 a 6 semanas. Em geral só um SERM (tamox ou clomid) com vitamina E já são suficientes.



Em um ciclo em que as drogas sejam esteres de meia-vida curta como propionato, acetato, fenilpropionato, a TPC pode ser começada ~5-10 dias depois do ciclo. A TPC deve durar média de 5 a 7 semanas. HCG com um SERM (tamox ou clomid) e vitaminas E e D.



Em um ciclo com esteres de meia-vida longa a TPC pode ser iniciada entre 20 a 30 dias depois do ciclo (enantato, cipionato, undecilinato, decanoato). A TPC deve durar média de 6 a 10 semanas. HCG com um SERM (tamox ou clomid), talvez também um inibidor de aromatase (exemestano ou anastrozol) e vitaminas E e D.



Não existe uma regra geral, o ideal é fazer exames após a TPC para verificar as condições hormonais (principalmente testosterona, estradiol), e também caso não se sinta recuperado continuar com o protocolo TPC.



2) PROTOCOLOS TPC MAIS EFICIENTES:



Para ciclos só com orais recomendo tamoxifeno em ~20-40mg dia por ~4-6 semanas com algumas vitaminas E (1000UI dia) e talvez vitamina D.



Para ciclos tradicionais, com testosterona e/ou drogas de meia-vida longa principalmente HCG deve ser a principal droga na TPC, uma vez que ele vai trazer seu eixo hormonal muito mais rápido (por elevar níveis de testosterona diretamente nos testículos reduzindo atrofia testicular, imitando LH) que qualquer outra droga auxiliar, como SERM's ou inibidores de aromatase (exemestano, anastrozol, letrozol). Isso acontece porque após o ciclo os níveis de LH se recuperam muito mais rapidamente que os níveis de testosterona. Então a função do HCG é trazer seus níveis de testosterona mais rapidamente para que não tenha grandes perdas pós-ciclo, enquanto SERM's e IA's vão ter a função auxiliar de estimular LH e FSH e controlar aromatização. Para ser eficaz o HCG deve ser usado no tempo certo (quando níveis de hormônios exógenos já são baixos suficientes para manter inibição do eixo HPT), em doses boas (~1500-3500UI semana), e também apenas nas primeiras semanas da TPC, para evitar algum problema com dessensibilização do LH.



Exemplos:



a) Ciclos com testosterona, trembolona, esteres curtos:



1-3 HCG 1000UI 2x na semana

1-6 tamoxifeno 40mg dia

1-6 vitamina E 1000UI dia



B) Ciclos com drogas de meia-vida longa, testosterona, trembolona, etc:





1-4 HCG 1000UI 2-3x na semana

1-4 aromasin 25mg dia ou anastrozol 1mg dia

1-8 tamoxifeno 40mg dia

1-8 vitamina E 1000UI dia



Estou sempre pressupondo também que você siga o protocolo tradicional de dieta e treino para TPC.







REFERÊNCIAS:





Post Cycle Therapy (Anthony Roberts)
http://thinksteroids...le-therapy-pct/



Understanding Post Cycle “T” Recovery By William Llewellyn

http://www.steroidol...-llewellyn.html




Why Use Both Clomid and Nolvadex Together for PCT?

http://thinksteroids...gether-for-pct/




How Do I Use HCG with Steroids?

http://thinksteroids...ing-and-dosing/

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Perfil Turinabol (4-clorotestosterona)

As Características

Tempo de ação: 16 horas
Dosagem relatada: 10-150mg por dia
Aromatiza: não
Converte-se em DHT: não
Acne: sim
Retenção hídrica: não
Pressão Alta: não
Inibe o eixo HPT: pouco
Hepatotóxica: sim


A História


A idéia de misturar o clostebol (4-clorotestosterona) e o dianabol (metandrostenolona) veio de Albert Stachowiak. Essa nova molécula recebeu o nome de turinabol oral, popularmente conhecido nos dias de hoje como turinabol ou simplesmente “t-bol”, esta droga foi o primeiro produto original da Jenapharm, uma empresa farmacêutica alemã focada na criação e produção de EAAs. A sua patente data do ano de 1961, e o seu uso clínico foi iniciado em 1965 (1).

Na República Democrática Alemã (Alemanha oriental), havia um programa patrocinado pelo estado para melhorar o desempenho dos atletas alemães nos jogos olímpicos. Atuando entre os anos 60 e 80, o programa chamado de “Plano de Estado 14.25″ tinha um único propósito: enganar os testes anti-dopping. Nesse período mais de 10 mil atletas (incluindo homens, mulheres e menores) receberam EAAs, e a maioria dos participantes do programa sequer desconfiavam. Ora, quem iria imaginar que existia algo além de vitaminas naqueles comprimidos azuis que os treinadores distribuíam? Muitas dessas pílulas azuis continham turinabol, uma droga que até então não era detectável nos testes anti-dopping e que rendeu muitas medalhas para a Alemanha oriental, bem como alguns recordes mundiais. Este programa alemão foi um dos maiores experimentos farmacológicos da história.

Atualmente o turinabol não é mais comercializado em nenhum medicamento, porém é possível encontrar esta droga sendo vendida por laboratórios underground. Apesar de ser muito mais conhecida nos países europeus, a oferta de turinabol já começa a dar as caras no mercado brasileiro, mesmo que de forma tímida e com preços altos.

Os Efeitos

O turinabol nada mais é que a adição de cloro no carbono 4 da molécula de dianabol. Apesar da pouca diferença estrutural entre turinabol e dianabol, não se deve confundir os seus efeitos. Vejo em muitos lugares pessoas falando que os efeitos desta droga são os mesmos do dianabol, porém sem retenção hídrica. Isso seria uma maravilha, não é? Ganhar todo aquele volume e força, sem reter água. No mundo real, turinabol e dianabol são drogas totalmente diferentes, a despeito da grande semelhança estrutural. Enquanto o dianabol é uma droga muito androgênica e com fortíssima ação estrogênica, o turinabol tem valor androgênico próximo a zero (3)(4) e não se converte em estrógeno (2). Assim, fica fácil entender que o mais correto é colocar o turinabol ao lado de outras drogas com características semelhantes, como o estanozolol e a oxandrolona, e não o dianabol.

Como já dito, o turinabol não se converte em estrógeno, graças à presença da molécula de cloro que impede essa conversão. Sem a presença de estrógeno o turinabol se torna uma boa opção para um ciclo de definição, já que a presença de estrógeno neste tipo de ciclo é contraproducente. Por outro lado, o baixo valor androgênico do turinabol associado à impossibilidade de redução de sua molécula pela enzima 5a-reductase à um metabólito mais androgênico (mais uma vez, graças ao cloro), não permite que o turinabol ocupe as primeiras posições na lista de “melhor droga para cutting”. Mesmo não tendo forte ação androgênica, o turinabol altera favoravelmente a relação andrógeno/estrógeno, o que proporciona aos seus usuários um aspecto mais sólido, denso e bem definido. Esta alteração na relação andrógeno/estrógeno ocorre por dois mecanismos distintos. Primeiramente, o turinabol tem muita afinidade com o SHBG (5), de forma que ao entrar na corrente sangüínea o SHBG tem mais chances de se ligar ao turinabol do que à testosterona, resultando então em mais testosterona livre. Depois, o turinabol reduz a produção natural de testosterona, que é o principal substrato para a formação de estrógeno. Este último mecanismo é comum a muitas outras drogas.

Para ciclos que objetivam o aumento de massa muscular, não vejo o turinabol como uma boa droga para se usar sozinha. Obviamente, que ela pode ser utilizada em conjunto com outras drogas para este fim, e esse tema será abordado mais a frete. Me deparei com alguns sites e fóruns estrangeiros com informações do tipo “turinabol tem o mesmo poder anabólico que a testosterona”. O embasamento para essa afirmação é que o turinabol tem o valor anabólico igual ou próximo ao da testosterona, cerca de 100. Porém, esses dados são feitos a partir de estudos in vitro, e não devemos levar essas informações à risca quando discutimos a ação das drogas no mundo real. Para efeito ilustrativo, o estanozolol tem o valor anabólico de 320, três vezes mais que a testosterona, e todos sabem que a testosterona é muito mais anabólica que o estanozolol. Além do mais, as referências sobre o valor anabólico do turinabol variam entre 53 e 113 (3)(6), o que seria uma faixa inferior aos 100 pontos da testosterona. Então, em um ciclo de turinabol pode se esperar um pequeno aumento de massa muscular com boa qualidade, ainda que de forma lenta se comparada à outros EAAs.

Os alemães encontraram no turinabol uma ótima droga para competições onde a velocidade é a habilidade primaria. A relação força/peso dos resultados que essa droga proporciona tende a melhorar a performance do atleta, já que o turinabol promove um moderado aumento de força sem adicionar muito peso extra para ser carregado (pouco músculo, nenhuma água). Atletas de modalidades que envolvem força também melhoraram seu desempenho com o turinabol, porém as dosagens utilizadas para esta finalidade eram extremamente altas. No arremesso de peso, os homens conseguiram adicionar 2.5-4m às suas marcas, 10-12m no arremesso de discos e 6-10m no arremesso de martelo. As mulheres conseguiram resultados ainda melhores, sendo que uma delas que anteriormente sequer chegava a marca dos 18m, com o uso do turinabol conseguiu ultrapassar a marca dos 20m (7).

O Uso

Como essa droga atinge o pico de ação cerca de 3 horas após a administração e tem a taxa de liberação na corrente sanguinea irregular (5), é fortemente recomendável que a dosagem diária seja dividida ao máximo ao longo do dia. Apesar da eliminação bifásica do turinabol conferir meia-vida terminal de 16hrs (5), dividir a dosagem total em 2-6 doses menores e espalhadas durante o dia, com intervalos iguais entre uma administração e outra, se torna uma boa prática na tentativa de manter o nível de turinabol na corrente sanguínea o mais estável possível.

A dosagem normalmente utilizada na alemanha oriental era de 20-40mg. Porém, para os homens que desejam alcançar um razoável aumento de massa magra aliado à melhora na qualidade muscular e aumento de força, acredito que 40mg por dia seria a dosagem mínima para alcançar esse objetivo. Nesta dosagem, em um ciclo só com turinabol, os resultados não tendem a ser grandes, porém são resultados sólidos, aparentes e mantidos com facilidade. Para aqueles que desejam resultados maiores, acredito que aumentar a dosage
m não seria a melhor saída. Dependendo dos objetivos almejados, uma outra droga pode ser escolhida para completar o ciclo de turinabol. Se o objetivo for ganhar mais definição, drogas mais androgênicas como a drostonolona e a trembolona são boas opções para se usar em conjunto. Para um razoável aumento de massa muscular, sem abrir mão da qualidade, propionato de testosterona, boldenona, estanozolol, oxandrolona e metenolona são drogas que podem ser associadas ao turinabol, bem como qualquer outra que tenha caráter majoritariamente anabólico e não se converta em estrógeno (ou tenha baixa taxa de conversão). O turinabol não é uma boa escolha para ciclos que objetivam ganhos substanciais de massa muscular. Ainda assim, doses pequenas de turinabol (cerca de 10-20mg por dia) podem ser utilizadas em qualquer ciclo com o objetivo de aumentar a quantidade de andrógenos livres na corrente sanguínea, uma vez que o turinabol tem grande afinidade com o SHBG (5).

Os Colaterais

De forma geral o turinabol é uma droga leve, sem grandes complicações. Apesar, da grande quantidade de atletas que sofreram efeitos colaterais durante o programa alemão, ainda assim o turinabol é uma droga muito segura. Não podemos esquecer que em sua grande maioria, os atletas alemães utilizavam doses extremamente elevadas. Algumas nadadoras chegaram a utilizar 150mg por dia (3) e um basista ciclou durante 5 anos sem intervalo algum, com doses de até 100mg por dia. Este mesmo basista teve um tumor testicular confirmado 9 anos após o fim do ciclo (8). Contudo, sabemos que essas não são praticas comuns nos dias de hoje. Por outro lado, doses de 10mg por dia durante 6 semanas parecem não trazer nenhum risco à saúde ou efeitos colaterais (5).

Sem se converter em estrógeno, colaterais como ginecomastia, retenção hídrica e pressão alta não são um problema. A fraca ação androgênica do turinabol faz com que os colaterais dessa natureza, como aumento da oleosidade da pele, acne e queda de cabelo, não se manifestem na maioria dos casos, ou se manifestem de forma branda. A produção endógena de testosterona é levemente comprometida durante um ciclo com turinabol. Sendo este um colateral dose-dependente, baixas doses de turinabol (10-20mg por dia) parecem ter pouca ou nenhuma influência sobre o eixo HPT.

O turinabol também atua como uma droga fibrinolítica (9)(10). Isso significa que o turinabol aumenta a a conversão de plasminogênio inativo em plasmina, que é a enzima responsável pela destruição das fibrinas. Estas tem papel fundamental no processo de coagulação sanguínea e hemostasia, e a sua ausência faz com que os cortes e hemorragias sejam reparados mais lentamente. Com isso em mente, não acredito ser uma boa idéia passar por uma cirurgia durante um ciclo com turinabol. Como contrapeso para este colateral, a ação fibrinolítica do turinabol pode diminuir a pressão arterial causada por outras drogas.

Sendo uma droga 17aa o turinabol apresenta certa hepatotoxidade, porém em baixo grau, sendo muitas vezes comparada à oxandrolona neste quesito. Apesar de ser uma droga branda em relação a sua hepatotoxidade, não devemos descartar esse colateral ou toma-lo como nulo. Ciclos contendo outras drogas 17aa além do turinabol, ou mesmo ciclos onde o tempo de exposição à esse tipo de droga seja muito longo, devem ser acompanhados de perto através de exames de sangue específicos, como TGO, TGP e Gama GT.www,vigorex.com